A digestão de proteínas
Na nutrição, em especial na área esportiva, muito se fala sobre a quantidade de proteína que se deve ingerir para o reparo dos tecidos, e de fato, isso é algo muito importante. Ingerimos “proteínas” a fim de fornecer principalmente os aminoácidos essenciais (elementos que o metabolismo humano não cria sozinho). Entretanto devemos entender melhor a digestão e absorção desses alimentos. Quando comemos um alimento com “proteína”, parte é “quebrada” no estômago em cadeias menores (tri ou di-peptideos). Em seguida, no duodeno o restante das proteínas e das cadeias menores, são todas reduzidas à aminoácidos (unidades básicas formadoras de proteínas), que seguem para serem finalmente absorvidas no intestino delgado. A grande maioria delas vai para o fígado e lá servirão como matéria prima para a construção de novas proteínas.
Encontramos aminoácidos em proteínas vegetais e animais, as primeiras são facilmente digeridas, por conta do baixo teor de gorduras e menor rigidez estrutural do alimento, já as segundas requerem mais esforço do organismo, por conterem em geral, maior teor de gorduras e/ou estrutura mais rígida. Os dois tipos de alimentos contêm todos os aminoácidos essências em concentrações satisfatórias para manutenção da saúde, e prática de atividade física amadora ou profissional. Os alimentos vegetais ricos em proteínas são: feijões, cereais integrais, castanhas e sementes, dentre outros. Optando por fontes vegetais você ganha em melhor digestão, evitando quadros de azia, refluxo ou até gastrite, que, em geral, estão relacionados com o consumo de alimentos de origem animal como carnes, laticínios e embutidos.
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica Guyton e Hall
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